A REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE PERITOS E DETETIVES PARTICULARES NO BRASIL

INSTITUTO FEDERAL DE INTELIGÊNCIA CIVIL

A regulamentação da profissão de peritos e detetives particulares no Brasil

vejam a entrevista no quadro papo de especialista do Dr. Fernandes

Como em muitas outras profissões, a atividade de peritos e detetives particulares no Brasil enfrenta uma série de desafios que impactam a sua confiança e a sua atuação. Um dos principais problemas é a falta de regulamentação e fiscalização da área, o que permite que pessoas sem a devida formação e capacitação se intitulem como profissionais nesse ramo.

Essa ausência de regulamentação se traduz em um risco tanto para os clientes que contratam esses serviços quanto para a própria profissão de perito ou detetive particular, já que a má prática de profissionais despreparados pode comprometer a confiança do setor como um todo.

Estabelecendo critérios de qualificação e níveis de profissionalização

Uma das soluções para esse problema é a criação de critérios de qualificação e níveis de profissionalização mais rigorosos. Isso poderia ser feito por meio de uma regulamentação específica para a profissão, estabelecendo requisitos mínimos de formação, experiência e conhecimentos técnicos específicos.

Além disso, a criação de um órgão regulador para a profissão, responsável por fiscalizar e certificar os profissionais da área, poderia garantir a qualidade e a ética dos serviços prestados. Esse órgão poderia definir diretrizes para a atuação dos peritos e detetives particulares, estabelecendo também um código de conduta profissional a ser seguido.

A união das duas categorias

Outra preocupação presente nessa área é o domínio de determinadas faculdades no mercado, mesmo sem serem as únicas capazes de formar profissionais qualificados. Essa situação ocorre, em grande parte, devido à falta de conhecimento e à idolatria por indivíduos com mais experiência no ramo.

Para superar essa dificuldade e defender a profissão como um todo, seria importante unificar as duas categorias existentes: a inteligência civil e a inteligência científica. A partir dessa união, seria possível criar um banco de dados com os profissionais aptos a atuar na área, comprovando a sua qualificação e especialização.

Existem projetos de unificação nacional em andamento desde 2016, com a intenção de fortalecer a classe e garantir melhores prerrogativas aos profissionais, assim como em outras áreas relacionadas à segurança e à investigação.

Padronização da identidade visual da classe

Outra necessidade destacada é a padronização da identidade visual da classe de peritos e detetives particulares. Essa padronização ajudará a evitar confusões com outras instituições, como a polícia civil, e contribuiria para a profissionalização e reconhecimento desses profissionais.

A criação de uma identidade visual única, que poderia ser representada por um distintivo ou emblema oficial, associando uma atividade de perito ou detetive particular, profissionalismo e confiabilidade.

Conclusão

Diante dos desafios enfrentados pela profissão de peritos e detetives particulares no Brasil, é fundamental promover a regulamentação da profissão. Capacitar os profissionais e estabelecer critérios de atuação são ações necessárias para garantir a qualidade dos serviços prestados e a segurança dos clientes.

A união da classe em torno de comuns e a criação de um órgão importante regulador específico para a profissão são passos para a valorização e o reconhecimento dessas profissionais no Brasil.



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